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DOCUMENTOSCOPIA
E SUPORTES

Etimologicamente, a palavra documentoscopia deriva do latim documentus, que representa um suporte com impressões, gravações ou escritos, e do grego skopein, que significa observar, definida, então, como a análise de documentos.

No caso concreto, a documentoscopia é o ramo da criminalística que trabalha com pesquisas, metodologias e técnicas especializadas aplicadas à criminologia documental objetivando constatar a autenticidade ou inautenticidade da peça motivo de exame pericial e determinar sua origem e autoria, com personalidade policial e caráter auxiliar da justiça no instituto da prova. Na análise da escrita, qualquer que seja o documento, até mesmo aqueles com manuscritos sobre substratos como o vidro e a madeira, entre outros, se prestam à boa análise e à perícia grafotécnica conclusiva e se constituem elementos componentes de combate à criminalidade.

Quanto aos gêneros, os documentos analisados pela documentoscopia podem ser considerados: textuais, com impressos e manuscritos; cartográficos; iconográficos; filmográficos; sonoros; micrográficos; informáticos; outros. Os textuais constituem-se os objetos estudo da perícia grafotécnica e são os mais frequentes dos achados periciais cíveis e criminais de interesse da Justiça.

O Perito Documentoscópico Forense necessita, além do uso de equipamentos sofisticados e modernos, ser um grande estudioso da matéria, conhecendo profundamente os dispositivos gráficos de segurança como talho doce, microletras, fundos numismáticos, rosáceas e imagens latentes, entre outros conhecimentos documentoscópicos.

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